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ARTE GUARANI01.png
  • Duração de 01:10m  
  • 01 Ato Canas 01 a 03 - 30 minutos
  • Intervalo de 20 minutos
  • 02 Ato Cenas de 04 a 07 - 40 minutos
  • Equipe: 32 artistas
  • Equipe Técnica: 12 pessoas
  • CENA 01- A FLORESTA

 

Nossa primeira cena retrata o início das Bandeiras, que saíam da Vila de São Paulo rumo aos sertões, para buscar novas riquezas. Eram expedições organizadas para explorar as florestas, que despertavam no imaginário da época um mundo misterioso e cheio de surpresas. Assim, nossos personagens entram em um universo desconhecido, cheio de seres míticos, envoltos em mistérios e magia. Vivenciam experiências que encantam e assustam. Nesse universo, nossos Bandeirantes impetuosos conhecem CAAPORÃ, o protetor das Florestas. Desse encontro nascem beleza, pavor e dificuldades muito maiores do que eles imaginavam. Vários desafios levam-nos a situações de grande perigo. Acabam perdidos na floresta e acometidos de todas as mazelas que a floresta traz. O grupo se divide e Bartô fica com apenas dois ajudantes. Eles seguem um caminho diferente que os leva a conhecer um povo único, os MAWÉ.

 

 

  • CENA 02 - O POVO MAWÉ

 

Bartô e os dois amigos perdem-se na floresta e ficam em perigo mas são encontrados e salvos pela jovem índia KARENA. Ela leva os três para a aldeia de sua tribo, os MAWÉ, um povo pacífico e integrado com a Natureza, que vive em harmonia com os elementos naturais, valores nos quais Bartô não acredita. Chegando lá eles conhecem RUDÁ, chefe do povo e pai da jovem índia. Bartô se encanta com a beleza da filha do chefe e acaba se apaixonando por ela. Com o convívio tranquilo e amigável dentro da tribo MAWÉ, Bartô e seus assistentes começam a perceber que eles utilizam ornamentos com pedras verdes muito brilhantes e desconfiam que o povo saiba onde fica SABARABUÇU. 

 

  • CENA 03 SABARABUÇU

 

Bartô vai, aos poucos, conhecendo melhor o povo e seus costumes e vai se aproximando de KARENA que também demonstra interesse por ele. Sabe que precisa procurar SABARABUÇU, a Montanha das Esmeraldas. Mas, para isso, precisa subjugar o povo MAWÉ, o que dá início ao seu dilema. Ele está apaixonado pela jovem, mas tem uma obrigação com sua família, precisa achar riquezas e reconquistar a glória para fazer justiça à memória de seu pai. Ele tem um encontro com RUDÁ e pergunta sobre a Montanha. O chefe responde que é um local sagrado e que estranhos não podem profanar seu solo. Bartô insiste, mas RUDÁ não pode revelar o caminho. Então ele começa a pensar numa maneira de convencer o chefe a levá-lo até a Montanha. Lembrou-se de que tinha formação clássica e possuía conhecimentos científicos da época e sabia como usá-los para atingir seu objetivo. Elaborou, então, um plano para esconder JACI (a Lua), no dia da festa de celebração a TUPÃ e fazer RUDÁ acreditar que ele tinha poder sobre a Natureza. Se não funcionasse, ele tinha outra carta na manga: usaria a aguardente que trouxera para convencer o cacique de que tinha poder de queimar toda a água dos rios. 

 

  • CENA 04  IOROQUE

 

Finalmente chegou a noite de festa para o povo MAWÉ, a celebração de TUPÃ, o criador de tudo. Estavam todos reunidos em volta da fogueira.  Depois de uma apresentação musical, Bartô interrompeu a celebração para colocar seu plano em ação. Ele sabia que haveria um eclipse lunar, então disse a RUDÁ que faria JACI (a Lua) ir embora e logo depois voltar. Após deixar os índios embasbacados com seu poder, ele diz que precisa saber onde fica SABARABUÇU. Todos entram em desespero mas RUDÁ diz que não mostrará o caminho pois ele é sagrado. Manuel interfere e diz que Barto tem muito poder e que poderá queimar a água dos rios se não for atendido e, diante do espanto de todos, coloca fogo na aguardente. Apavorados ante a perspectiva de ver os rios, que eram sagrados para eles, em chamas os índios chamam Bartô de IOROQUE, que significa “demônio do fogo” ou “espírito do mal”. Como as tentativas não foram suficientes para forçar o chefe da tribo a dar o que eles queriam, os ajudantes de Bartô ameaçam matar RUDÁ. Neste momento, KARENA intervém e diz que ela sabe o caminho e os levará até a Montanha. KARENA e os bandeirantes iniciam a jornada para SABARABUÇU .

 

  • CENA 05 – ANHANGUERA: O ESPÍRITO VELHO

 

Enquanto IOROQUE segue para a montanha, RUDÁ encontra-se com IARA, a protetora das águas, para saber como proteger SABARABUÇU e sua filha. IARA evoca ANHANGUERA, o espírito velho e sábio que tudo vê. Ele aparece e entrega a RUDÁ uma pedra mítica que contém PYTAJOVÁI, o deus da Guerra. Só ele poderá proteger o Povo MAWÉ de IOROQUE. ANHANQUERA se desfaz no ar e RUDÁ segue para ajudar KARENA.

 

 

  • CENA 06 TEJU JAQUA

 

Dentro da Montanha IOROQUE encontra o espírito das pedras verdes, TEJU JAQUA, o protetor da montanha. Após um enfrentamento inicial, TEJU aceita entregar as esmeraldas, mas alerta que haverá um preço a pagar por isso. Ele explica que as pedras têm o poder de trazer à tona tudo que as pessoas têm de melhor e de pior dentro de si e, no final,  somente um desses dois lados será vencedor. IOROQUE não acredita e segue com seus dois ajudantes para o interior da Montanha. Aos poucos, eles começam a mudar de comportamento, vão ficando cada vez mais gananciosos. O pior de cada um começa a manifestar-se. Nicolau Leitão enlouquece, sente-se perseguido, cheio de ira e avareza. Manoel, por sua vez, fica ganancioso e soberbo. Quanto mais eles encontram pedras mais eles querem. A discórdia toma conta de todos eles, que querem para si as pedras maiores que estão presas nas paredes. Manoel manda Nicolau Leitão explodir com pólvora as paredes da Montanha para descobrir mais esmeraldas. KARENA suplica que ele não destrua a Montanha pois se o fizer, todos ficarão presos lá dentro. IOROQUE vive momentos de intenso dilema: não sabe se segue seu coração ou cede à ganância.

 

  • CENA 07 A REDENÇÃO de IOROQUE

 

RUDÁ chega e enfrenta todos. Em certo momento joga a pedra no chão e evoca PYTAJOVÁI, que se apresenta na forma de uma HARPIA. A batalha se inicia. IOROQUE e seus dois homens lutam contra PYTAJOVÁI. IOROQUE, apaixonado por KARENA, não sabe o que fazer. Ele está lutando com a HÁRPIA quando vê que Nicolau está tentando amarrar KARENA em um barril de pólvora que explodirá. Abandona, então, a luta com a HARPIA e enfrenta Nicolau Leitão. Nesse momento, ele percebe os erros que tinha cometido e joga os barris de pólvora no lago. Ao fazer isso, leva uma facada de Nicolau e fica ferido mortalmente. Manoel diz que agora ele é quem manda e solta a índia. Com Nicolau Leitão atordoado com a facada e Manoel feliz com a morte de Bartô, acabam sendo rendidos e presos por Rudá e PYTAJOVAI, enquanto KARENA corre para socorrer IOROQUE. Ainda com vida, IOROQUE entende o que TEJU JAQUA lhe dissera: o seu melhor e o seu pior iriam surgir e ele teria que escolher um caminho. Felizmente escolheu o melhor dos lados. Na última cena vemos KARENA chorando a perda de IOROQUE e um ritual de passagem com o povo MAWÉ canta, chamando por ANHANGUERA, para que ele  guie IOROQUE na sua próxima jornada. Ele atende o chamado e vemos o espírito de IOROQUE sendo levado por ANHANGUERA para viver em harmonia dentro da Floresta.

FICHA TÉCNICA
Roteiro e Direção: Walther Neto
Direção de Cena e Coreografias: Angela Etell
Direção Musical: Miguel Briamonte

Direção de Atores, Preparação e Textos: Janssen Lage
Trilha Original: Walther Neto / Miguel Briamonte
Produção Executiva: Rosana Furtado
Produção Artística: Renata Generoso

DESCRIÇÃO


A produção do espetáculo utiliza um conjunto de recursos cênicos, sensoriais e de multimídia com sincronismo tecnológico de última geração, integrando som, imagem e efeitos especiais às diferentes linguagens artísticas envolvendo teatro, performances circenses, interpretações musicais e projeções audiovisuais que levam a plateia a embarcar numa viagem fantástica pela fauna, flora e lendas brasileiras. 

 

1.Serão apresentações Teatrais  de Sexta a Domingo.

2.Elenco com 30 artistas, sendo 08 Artistas Indígenas, 04 Artistas Inclusivos, e 08 técnicos.

3.Roteiro  Original  com composições e canções inéditas com resgate da Cultura Guarani e Musicas de épocas  com uma leitura contemporânea. 

4.Recursos tecnológicos incluem: projeção cenário virtual, projeção holográfica, pontos aéreos para tecido, lira e voo, maquina de flame (fogo ), canhões de Co2, fogos indoors, maquinas de fumaça, maquinas de gelo seco,  Show Control Multitela e Sincronismo de video, som luz, equipes e profissionais brasileiros. 

5.60 figurinos utilizando cores vivas inspiradas nas características da fauna brasileira, nas vestimentas dos bandeirantes, dos povos Guarani.

6.Cenografia e os cenários virtuais são reproduções da época do Brasil colonial ressaltando os biomas brasileiros e a cultura Guarani.

7.Espetáculo é acessível  com audiodescrição e intérprete de libra.

8.Serão distribuídos gratuitamente mais de 2 mil  ingressos gratuitos para com necessidades especiais, estudantes de escolas de arte, universidades, alunos que estudam composição, criação e roteiro, para incentivá-los a ingressar neste mercado, enriquecendo a cadeia criativa da arte para fomentar a cadeia criativa das artes e realização de  Workshops e Palestras.

9.Parceria com a Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (SUBIN) da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal.

10.Ingessos com Valores Populares para acesso a Eventos Artísticos Culturais.

JUSTIFICATIVA


Este projeto se enquadra no inciso VI do art. 1o da Lei 8.313/91 pois contribui para a preservação do patrimônio cultural e histórico.

O espetáculo de artes cênicas enquadra-se no Art. 3o inciso II da Lei 8.313/91 pois fomenta a produção cultural estimulando a cadeia criativa e a inovação artística.

Este projeto também está em conformidade com o inciso IX do Artigo 1o da lei 8313/91 pois prioriza o produto cultural originário do Brasil.

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